sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Obrigado, Benfica...


Acabo de regressar a Portugal, depois de mais um mês de trabalho fora do país, envolvido num projecto académico que me vem permitindo continuar a  acreditar que vale a pena ser empeendedor e voluntarioso.
Reencontro um país que está literalmente pelas pontas, descrente dos seus líderes - nomeadamente dos políticos e dos economistas... - que caminha indubitavelmente na direcção errada, envolto em injustiças e minado pela corrupção e pelo compadrio.
Neste quadro, negro, só me aconchega uma idéia: vou voltar à Luz, a estar perto do Benfica. E ensaio, mesmo que em surdina, uma exclamação: obrigado, Benfica! Afinal, ainda há algo que vale a pena, neste país tristonho e sombrio...


Enquanto estive fora, aliás, nunca o Benfica me saíu do pensamento. E embora não tenha podido acompanhar os jogos senão à distância, estive sempre em dia com as incidências do nosso futebol.
A vitória na Roménia, sobre o Otelul Galati (1-0), e as vitórias domésticas sobre o Paços de Ferreira (4-1, na Luz), o Portimonense (2-0, em Portimão, para a Taça de Portugal) e o Beira-Mar (1-0, em Aveiro), foram adoçando a minha estadia no estrangeiro.
Mas, a cereja no cimo do bolo foi mesmo o jogo com o Basileia, na Suiça (vitória por 2-0, para a CL), que tive o especial prazer de presenciar. De facto, estando relativamente perto, não resisti a fazer a viagem até Basileia e, na companhia de um amigo, também benfiquista... mas menos fundamentalista, pude assistir no St. Jakob-Park a uma boa vitória da nossa equipa. Fizémos um jogo muito conseguido, ostentando uma segurança e maturidade que muito me agradou, e que apenas ficou manchado pela lesão do Maxi Pereira e pela expulsão do Emerson. O Maxi, pelo que sei, já vai estar de volta no próximo jogo, mas o Emerson ficará de fora. Um problema para o qual não temos (aparentemente...) solução, e cuja ocorrência não cuidámos devidamente...


O nosso futebol, nomeadamente a nível interno, tanto quanto sei, tem sido o bastante para ir dando conta das encomendas, e a entrada na equipa de alguns jogadores menos utilizados pode vir a ajudar nas próximas batalhas. Em sentido contrário, a perda de gás de alguns outros, frequentemente utilizados, pode ser preocupante. Nolito, Gaitán e outros, têm de estar em forma, porque quando não estão a equipa ressente-se, como já se viu...

Vamos esperar pelos próximos compromissos.
... E não esquecer que, quando o Benfica está bem, Portugal fica menos amargo...

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