quinta-feira, 5 de abril de 2012

Um filho de puta chamado Damir Skomina...



Foi o homem do jogo, este filho de puta que veio lá detrás do sol posto, fazer um servicinho àquele mafioso que ninguém conhecia por aqui, em 2003, e que, à força do dinheiro que empregou, se tornou numa conhecida figurinha deste velho mundo. Numa das mais execráveis personalidades desta Europa decrépita e vendida à mafia financeira...
Se a providência fosse justa, o que este filho de puta tivesse ganho com este servicinho seria usado, na totalidade, para se tratar de uma doença grave... da qual morreria logo a seguir!!!

Contra todas as expectativas, jogámos esta noite em Londres mais - muito mais, mesmo... - do que o Chelsea.
Jogámos mais do que o suficiente para seguirmos calmamente para as meias finais da Champions.
Digo que foi contra todas as expectativas, não porque tivesse dúvidas acerca da nossa superioridade face ao Chelsea (quando se quer jogar, é evidente...). Como, aliás, já tínhamos mostrado no jogo da semana passada, onde jogámos mais do que os ingleses e apenas fomos traídos pela mediocridade que marcou a exibição de Emerson, e outros amigos. O jogo desta noite decorreu contra todas as expectativas porque jogámos sem qualquer central de raíz - face às lesões de Garay, Jardel, Miguel Vitor e Luisão, por esta ordem - com Javi Garcia e Emerson (!!!) a fazerem a dupla de centrais, com Matic à sua frente, e porque ficámos em desvantagem aos 20 minutos da 1ª parte, na sequência de um penalty fantasma assinalado por um membro do braço esloveno da máfia russa, e ainda porque ficámos a jogar com 10 jogadores desde os 38 minutos de jogo, por uma expulsão forçadíssima do Maxi Pereira, por duplo amarelo, culminando uma gritante e escandalosa dualidade de critérios do mafioso apitador desta noite.
Foi, portanto, contra todas as expectativas, que o Benfica voltou a dar, esta noite, um banho de bola aos bifes azulados, mesmo quando J. Jesus decidiu poupar - e, quanto a mim, bem... - Cardozo, Gaitán e Bruno César, para os próximos encontros, retirando-os do jogo e fazendo entrar para os seus lugares, respectivamente, Nélson Oliveira, Yannick e Rodrigo.
A equipa jogou com grande abnegação e humildade, numa demonstração clara de que, quando se quer, quase sempre se consegue.
Foi o que ia acontecendo esta noite. Mesmo a jogar com dez, e contra catorze (na verdade, os fiscais de linha não foram parciais e, até, estiveram bem...), o Benfica controlou sempre o jogo, atacou e rematou mais, e encostou o Chelsea às cordas. Os nossos avançados - Aimar e Cardozo, primeiro, e depois Nélson Oliveira e, sobretudo, Yannick Djaló - falharam várias ocasiões de golo, embora também tenham visto uma mão cheia delas negadas por intervenções mais complicadas do guarda-redes do Chelsea. Foi, portanto, com inteira justiça que, na sequência de um canto, já aos 85 minutos, Javi Garcia se libertou da marcação da defesa, procurou um espaço vazio e cabeceou para o fundo das redes dos ingleses.
E o Benfica continuou a carregar sobre o adversário. Não podia, de facto, fazer outra coisa...
Foi pena que, apanhada a equipa em contra-pé - Aimar não foi lesto a ganhar uma bola rechaçada da área do Chelsea... - o Chelsea tenha voltado à vantagem, numa jogada onde os nossos ainda tentaram recuperar as posições, sem o conseguirem. Aquele biltre provinciano e badalhoco, que devia era servir de combustível para queima nos fogões que ostentam nome idêntico ao seu, que tem aquelas artísticas tatuagens em todo o corpo (e que até lhe devem entrar pelo olho do cú!!!) acabou por ter a sorte de apanhar Artur distante da baliza e rematou para o fundo das redes.
Totalmente imerecido o resultado. Aliás, como o desfecho da eliminatória. Aliás, como fora imerecido o resultado da semana passada, embora aí tenha havido muito demérito nosso.

O homem do jogo desta noite foi, como se disse, um filho de puta que se vestiu de verde caganeira, e que deve ter recebido um chorudo brinde do mafioso Abramovich. E, possivelmente, também do corrupto do Platini.
Uma arbitragem bem ao nível das que são tão comuns no nosso futebolzinho doméstico.
Damir Skomira foi, sem dúvida, o melhor jogador do Chelsea, esta noite!
Seremos, alguma vez, bafejados pela graça suprema de alguém expurgar o futebol de toda a merda, de todo o vómito, que o envolve?...

Esta é uma daquelas alturas em que sinto nojo da raça humana. E, um bocadinho, de ser português, depois de me ter confrontado com alguns comentários de agentes desportivos e de cidadãos anónimos deste país, produzidos nos últimos dias e, com maior intensidade, esta noite.

Mas este é, também, um momento em que, genuinamente, sinto profundo orgulho em ser benfiquista!!!...

2 comentários:

  1. As Equipas Portuguesas são sempre prejudicadas. O Michel Platini só pensa em dinheiro e favorece sempre as equipas que lhe dão mais dinheiro. A UEFa está podre, não é só por cá

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  2. Meu caro,

    Não é só o futebol que está podre. É a sociedade, em geral. Infelizmente.
    Basta olharmos à nossa volta e ver como se desenrascam os chicos-espertos - políticos e outros vermes semelhantes... - mesmo que para isso tenham de vender a alma ao diabo...
    No meio deste pantanal, quase só o Benfica ainda vale a pena...

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