terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Sim... e NÃO!!!



Jogo em Braga, contra o braga...
Assim mesmo, contra o braga (com letra minúscula, obviamente...)!
 
O título dado ao post - Sim... e NÂO!!! - foi o que me ocorreu, face ao jogo em si: Sim, pela atitude e (relativa...) eficácia da equipa, na 1ª parte; NÃO!!!, pela paupérrima 2ª parte, e pela inqualificável postura adoptada pela equipa, colectiva e individualmente...
 
A vitória (2-1) foi, mesmo, o melhor do jogo.
O resto, foi uma preocupante evolução, regressiva, que nos deve deixar, a todos, consternados e revoltados. É que, pura e simplesmente, na 2ª parte, não estivémos em campo! Quando estavam reunidas as condições para  fazermos um jogo autoritário e competente - porque estávamos confortáveis e tínhamos mais valor e condições para, a qualquer momento, matarmos o jogo - eis que nos deixámos enredar por uma equipa que nos é notoriamente inferior, e que jogou desfalcada de alguns dos seus habituais titulares. Miserável, é o mínimo que se pode dizer...
E acabámos por nos expor ao risco, nomeadamente depois de termos sofrido o golo, já perto do minuto 80...
 
Na primeira parte, fomos eficazes. Marcámos logo aos 5 minutos, por Sálvio, na recarga a um seu primeiro remate. E voltámos a marcar aos 35, por Lima, depois de um passe, de trivela, de Gaitán, em jogada perfeita de contra-ataque. E, apesar de termos tido sempre o jogo controlado, pouco mais fizémos. A verdade, no entanto, é que o adversário não teve qualquer ocasião de golo, e nunca importunou verdadeiramente o nosso sector mais recuado...
 
 
A 2ª parte foi para esquecer. Completamente! Ou para não esquecer, conforme se queira...
O Benfica deixou de ser eficaz, reduziu drasticamente a velocidade de jogo e a pressão sobre a bola. Ou seja, deixou de estar em campo...
Depois do adversário ter chegado ao golo, após uma falha imperdoável de Jardel, que deixou a bola passar-lhe sobre a cabeça, a equipa perturbou-se de forma nítida. Totalmente escusado, se não nos tivéssemos reduzido ao papel de apenas assistir ao jogo...
Uma atitude a rever, urgentemente.
Independentemente de se jogar melhor, ou pior, não tem sido hábito a equipa sumir-se, assim, do jogo. Por isso o facto é, ainda, mais preocupante.
A época vai a meio, ainda não ganhámos nada e, se repetirmos a dose, seguramente nada ganharemos!...
 
 
Em termos individuais, Gaitán esteve globalmente bem. Sálvio também não esteve mal, e Lima, apesar de incomodado pelos adeptos do clube corrupto, versão norte de palermo, que o assobiavam sempre que tocava na bola, esteve muito interventivo e batalhador, como lhe é habitual.
Enzo Pérez esteve bem tacticamente, mas cada vez me deixa mais a desejar, pela excessiva forma sul-americana como está em jogo, ou seja, sempre embrulhado em situações conflituosas, sempre no chão, sempre a complicar o que é fácil, enfim...
Destaco, ainda, Luisão, que foi importante na missão defensiva. E Matic, que foi uma peça fulcral, tanto a defender como a preparar - e a participar... - na manobra ofensiva.
Dos restantes, pouco há a dizer. Inclusivamente dos que, ao longo da partida, foram lançados no jogo: André Almeida (para render Ola John, aos 65 m.), Urreta (para o lugar de Gaitán, aos 85 m.) e Kardec (para o lugar de Lima, ao minuto 90), trouxeram pouco ao jogo...
 
Amanhã, joga-se, no norte, a 1ª mão da meia-final da Taça de Portugal.
O adversário é o Paços de Ferreira, equipa que corre e disputa o jogo, de princípio ao fim.
E nós? Como vamos ser?...
Sejam Benfica!!!

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