quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Exibição sofrível, com determinação...


Depois da vitória na Bélgica, regressou o campeonato. E com uma saída que fazia prever alguma dificuldade e... riscos acrescidos, já que não convinha nada perder mais pontos para a liderança da liga.
Além disso, o clube da fruta tinha perdido (0-1) na véspera, com a Académica, em Coimbra - mau grado o nosso amigo Capela ter inventado, literalmente, um penalty a favor dos do costume...
 
O jogo foi complicado, muito por culpa nossa, que complicámos sempre as coisas, mastigando muito o jogo a meio campo e sendo muito pouco eficazes daí para a frente.
Acabámos por inaugurar o marcador, com alguma felicidade, na sequência de um cruzamento da esquerda, de Lima, que o guardião adversário não segurou, sobrando a bola para Rodrigo fazer, à vontade, o golo inaugural da partida. Pouco depois chegou o intervalo, com a diferença mínima no marcador.
 
No regresso dos balneários, o Benfica veio, incompreensivelmente, com uma postura excessivamente expectante e o adversário cresceu, embora sem criar grande perigo.
E foi de uma jogada que não fazia prever grande perigo que surgiu o empate. Um cruzamento do lado direito da nossa defesa fez a bola passar por sobre todos os nossos jogadores - mal posicionados, para não variar... - e sobrar para Ukra, que teve tempo para tudo e rematar de pé direito, desde o bico da pequena área, fazendo a bola passar por baixo de Artur que, uma vez mais, foi incapaz de fazer a diferença...
Estávamos no minuto 57, e havia pouco mais de meia hora para dar a volta ao jogo. E a equipa reagiu mais ou menos bem. Pelo menos, foi determinada na busca da vantagem.
E aos 63 minutos, na cobrança de um livre directo, Lima fez um golo de belo efeito, sem dar qualquer hipótese ao guardião adversário.
 
 
O mesmo Lima, aos 79 minutos, fechou o resultado do jogo, bisando na partida. A um cruzamento da esquerda de Rodrigo, acorreu Lima, acossado por um defesa do Rio Ave, mas disparou de primeira, fazendo a bola entrar junto ao canto inferior direito da baliza de Ederson, sem possibilidade de defesa.
Lima foi, claramente, o homem do jogo. Pelo que correu, lutou e produziu, mas também pelos golos que marcou. Rodrigo também esteve em bom plano, e Gaitán e Enzo Pérez fizeram jogos agradáveis. Maxi Pereira está a voltar a exibir o pulmão que costumava ter.
Ao invés, a acção defensiva continua a deixar-nos preocupados, com erros e omissões individuais e colectivas que, se não forem corrigidas, vão inevitavelmente ter custos...
É preciso corrigir... e exigir mais! Mais concentração, mais nervo e, já agora, mais inteligência na abordagem dos lances. É que não se pode admitir a prática de faltas absolutamente desnecessárias, em zonas complicadas, ainda mais quando se sabe que estamos a defender muito mal os lances de bola parada...
 
 
Queremos um futebol vistoso? Sim, sem dúvida!
Mas, sobretudo, precisamos de ser agressivos na recuperação da bola, ter consistência e eficácia no desenrolar da partida, e sermos autoritários no modo como assumimos e controlamos o jogo.
É que, nós queremos o Benfica campeão. A vencer... e a convencer!
E, para isso, é preciso mais do que aquilo que temos presentemente. Muito mais...
 
 
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RIO AVE, 1  -  BENFICA, 3

1/12/2013, 17:45 horas, Estádio do Rio Ave FC, cerca de 6.000 espectadores.
Transmissão SportTV

ÁRBITROS: Bruno Paixão; António Godinho e Pais António; Manuel Mota.

RIO AVE: Ederson; Lionn, Marcelo, Rodriguez e Edimar; Wakaso e Tarantini; Ukra, Diego Lopes (Roderick, 82 m.) e Braga (Del Valle, 82 m.); Hassan (Joeano, 82 m.).
Suplentes: Salin, Tiago Pinto, Vilas Boas,Renato Santos, Roderick, Del Valle e Joeano.


BENFICA: Artur; Maxi Pereira, Luisão, Garay e André Almeida; Matic, Fejsa, Enzo Pérez (André Gomes, 89 m.) e Gaitán (Markovic, 75 m.); Rodrigo (Sulejmani, 82 m.) e Lima.
Suplentes: Oblak, Jardel, André Gomes, Markovic, Djuricic, Sulejmani e Funes Mori.


MARCADOR: 0-1, Rodrigo (38 min.); 1-1, Ukra (57 min.); 1-2, Lima (63 min.); 1-3, Lima (79 min.).
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PS - Buonanotte Principessa...

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